Tomada de posse: Bragança promete concretizar os projetos já anunciados
Domingos Bragança candidatou-se pela terceira vez à presidência da Câmara Municipal para “continuar Guimarães” e, depois de bem sucedido nessa corrida, foi instalado como líder do executivo numa cerimónia decorrida no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor (CCVF) nesta manhã de sábado.
No discurso que se seguiu à tomada de posse, Domingos Bragança prometeu materializar os 30 compromissos com que se apresentou a sufrágio para o quadriénio de 2021-25. Entre tais objetivos, contam-se vários projetos já anunciados.
Houve menções à instalação da Escola de Artes Performativas e Visuais da Universidade do Minho e do Conservatório de Música de Guimarães no Teatro Jordão, com inauguração prevista para dezembro, à Escola-Hotel do IPCA, na quinta do Costeado, ao curso de Engenharia Aeroespacial para a Fábrica do Arquinho, na Caldeiroa, à Academia de Transformação Digital, em Pevidém, ao supercomputador Deucalion, para o Avepark, bem como à nova via de acesso ao parque de ciência e tecnologia em Barco. O autarca recém-eleito vincou, aliás, que a sua “proposta de futuro” assenta na “educação, na cultura e na ciência”.
“São a base dos três eixos de atuação do nosso programa, para que Guimarães seja um território onde é bom viver; um território mais criativo, inovador, competitivo, digital e mais ambientalmente sustentável”, proferiu.
Quanto à habitação, recordou o propósito de requalificar os prédios do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), bem como de alterar o Plano Diretor Municipal (PDM) para garantir bolsas de construção nas vilas. Na mobilidade, realçou a entrada em vigor do sistema de transporte público de passageiros, concessionado à empresa Vale do Ave, a implementação das ecovias ao longo do Ave, do Selho e do Vizela e ainda o objetivo de materializar a ligação ao eixo ferroviário de alta velocidade. O estudo do sistema de mobilidade, elaborado pelo especialista Álvaro Costa – trouxe a público uma ligação por teleférico entre a cidade e a vila das Taipas, por exemplo -, vai continuar em “discussão pública”, disse ainda.
“Proximidade com afeto”
Além dos projetos, o recém-empossado presidente da Câmara voltou a referir a “coesão social e territorial”, bem como a “sustentabilidade ambiental” como alicerces de uma governação que tenciona de “solidariedade” e de “proximidade com afeto”, sem distinguir vimaranenses.
“Não é uma proximidade que se finge que se tem, mas que é realmente sentida. Uma proximidade que se mostrou decisiva durante os momentos mais difíceis que atravessámos recentemente enquanto coletivo. É uma proximidade com sentimento que convirja para a “felicidade” de todos. Daí eu ter dito que não há vimaranenses de primeira, nem vimaranenses de segunda”, frisou.