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Vai-m´à Banda: manteve-se a mistura de boa música com petiscos

Carolina Pereira
Cultura \ segunda-feira, agosto 30, 2021
© Direitos reservados
A quarta edição do Vai-m`à banda decorreu neste fim de semana de 27 a 28 de agosto e, ainda que diferente, não deixou a desejar (até porque estava tudo à mão de "picar").

A quarta edição do Vai-m`à banda proporcionou quatro concertos de 27 a 28 de agosto no Largo Condessa do Juncal (Feira do Pão) e no Largo da Comissão da Penha.

Apesar da falta do típico roteiro por alguns dos estabelecimentos mais emblemáticos da cidade, do qual este festival tende a viver em condições normais, sentiu-se em torno do recinto o apetecido ambiente de tasca. Numa atmosfera de comes e bebes, adereçado de cervejas e marmitas, o público ao redor do recinto assistia e vivia o espírito que caracteriza o Festival.

Um dos organizadores do evento, Rui Dias, conta que, apesar das restrições que o contexto atual exige, a equipa está satisfeita com a adesão recebida descrevendo a noite anterior (sexta-feira), de Chinaskee e Filipe Sambado, como de “casa cheia” com um ambiente de muita energia.

“Sabíamos que essa experiência, que no fundo é do que vive o evento, não ia acontecer, mas damos as condições ao nosso público para que ele possa continuar a fruir da melhor forma”, reitera.

O segundo e último dia do evento contou com a voz de Maria Reis. A artista já havia participado numa dupla de rock n´roll juntamente com a sua irmã na banda Pega Monstro, mas exibiu-se no Vai-m`à Banda em acústico, a solo. Uma experiência contrastante com a anterior, que surgiu pelo contexto da pandemia, uma vez que, em casa, por causa dos vizinhos, não podia fazer muito barulho. Apesar da saída da zona de conforto, sentiu o calor do público.

“Foi um bom concerto. Acho que a malta está disponível e tenho vindo-me a aperceber que depois do lockdown há uma maior disponibilidade por parte do público. Agora há muitas mais condicionantes do que arranjar uma babysitter ou pedir boleia. Já é pôr a máscara e desinfetar, entre outros controlos que revelam que as pessoas estão mais disponíveis e querem assistir aos concertos. Então os artistas também ganham outra responsabilidade”, desabafa a artista.

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