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Aos anos que Guimarães celebra…

Vítor Oliveira
Opinião \ sábado, outubro 30, 2021
© Direitos reservados
Não é muito comum, mas por vezes acontece. O que assinalamos este ano e o que nos reserva 2022.

2021 é um ano de efemérides e de datas redondas, especialmente em Guimarães. Há 10 anos, em outubro de 2011, na zona da Caldeiroa, era inaugurado o CAAA – Centro para os Assuntos da Arte e Arquitetura, justamente nas vésperas da Capital Europeia da Cultura, certame que muito nos orgulha e que completa (já) 10 anos a 21 de janeiro de 2022.  

Brevemente, em novembro, dia 28, na véspera da noite do Pinheiro, assinalam-se 10 anos do Fado como Património Imaterial da Humanidade, no ano em que Guimarães comemora o 20º aniversário da elevação do seu Centro Histórico a Património Cultural da Humanidade (13 dezembro de 2001).  

Também dentro de dias o mais prestigiado festival de jazz de Portugal celebra 30 anos. O Guimarães Jazz traz à cidade o género musical que mistura estéticas, estilos e proveniências geográficas, tendo como denominador comum a música. Que é universal.  

De década em década, sempre a registar momentos, a Associação Muralha completou em 2021… 40 anos! A instituição vimaranense que contribui para a defesa, estudo e divulgação do património cultural e natural, sua conservação e recuperação, foi fundada a 26 de março de 1981. E é um dos tesouros associativos vimaranenses…  

Já faltou mais. A 18 de dezembro, é na nossa “casinha”, no Multiusos de Guimarães, que o grupo de música “Xutos & Pontapés” vai comemorar os seus 40 anos de carreira. No final do concerto, pode-se sempre dar um “Xuto” na fome e meter… pés a caminho! Afinal, do Multiusos a Couros, são poucos metros de distância. É lá que está o Tio Júlio, o Homem do Leme, com os seus famosos pregos que, à sua maneira, nos deliciam há exatamente… 40 anos! 

Meio século fez, em 2021, o Cinema São Mamede. Inaugurado a 24 de junho de 1971 para funcionar como sala de cinema, o São Mamede ocupa um edifício emblemático no centro da cidade. Há já 50 anos que é uma referência na divulgação cultural, sendo agora um centro de artes e de espetáculos da nossa cidade. 

A 21 de outubro de 1961, há 60 anos, era fundado o Convívio, uma associação de cariz cultural e recreativa, sem fins lucrativos, com sede no Largo da Misericórdia, antigo Largo João Franco. Ali bem perto, no Toural, há 70 anos, nascia a mítica Cervejaria Martins, um local de convívio e de tertúlia desportiva. 

80 anos faz, a 09 de dezembro próximo, a conhecida “Birinha”, rosto diário do nosso Centro Histórico. Herdou a receita das Tortas de Guimarães e, hoje, geração após geração, com o trabalho e força física que a chila exige, dá continuidade à tradição de família na sua “Casa Costinhas”. 

Há 90 anos, em agosto de 1931, era oficialmente inaugurado o Museu de Alberto Sampaio – que resultou de um longo processo de reivindicação levado a cabo em defesa do património da então extinta Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira. Os vimaranenses, como é apanágio, defendiam a salvaguarda do espólio artístico existente e a sua manutenção em Guimarães. E conseguiram.  

O ano está a acabar, mas foi no início de 2021 que a afamada Sampedro completou… 100 anos! A empresa com sede em Lordelo é a mais antiga fabricante nacional de têxteis-lar no ativo, emprega 160 pessoas e realizou recentemente um investimento de 15 milhões de euros num concelho com tradição na indústria têxtil: Guimarães.

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