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Guimarães merece mudança. Guimarães exige futuro.

Pedro Ferreira
Opinião \ segunda-feira, junho 23, 2025
© Direitos reservados
A vitória da Aliança Democrática nas legislativas já demonstrou que os vimaranenses recusam a estagnação. Agora, nas eleições autárquicas, terão a oportunidade de consolidar essa mudança.

Desde sempre, Guimarães orgulha-se de ser o berço da Nação, um concelho de raízes profundas e ambição inata. Berço da nossa identidade nacional, a história de Guimarães está marcada na alma de Portugal. Mas essa história, agora, carece de uma nova narrativa. Uma narrativa que permita ao concelho afirmar-se, de novo, como protagonista e não como mero espectador.

À sombra de mais de trinta anos de governação socialista, o concelho parece ter adormecido num ciclo de estagnação que limita o seu potencial: a população encontra-se em diminuição, as empresas preferem instalar-se em concelhos vizinhos, a rede de transportes é insuficiente e a habitação, inacessível. Entre 2021 e 2025, as estruturas políticas locais viram este desgaste aumentar. O programa 1.º Direito, continua sem qualquer habitação adquirida; perdem-se as contas aos atrasos crónicos nas revisões do PDM, as tentativas falhadas de testes de mobilidade afetam o comércio e os cidadãos. Mais do que retórica, estes são factos quantificáveis.

No panorama atual, os sinais de inércia são evidentes: habitações sociais prometidas há quatro anos ainda não saíram do papel, os programas de apoio ao arrendamento e à reabilitação permanecem adormecidos, a mobilidade continua fragmentada com transportes públicos inadequados para cobrir o concelho e as gerações mais jovens continuam sem apoio efetivo para se fixarem em Guimarães.

A vontade de mudança já começou a manifestar-se nas urnas. Nas eleições legislativas de maio de 2025, os vimaranenses mostraram-se cansados da continuidade. A coligação Aliança Democrática, constituída pelo PSD e pelo CDS-PP, obteve cerca de 33,3 % dos votos, ultrapassando o PS, que ficou pelos 26,6 %. Mais do que uma oscilação partidária, foi uma declaração clara de insatisfação e um apelo a uma intervenção política efetiva e estruturada.

É, uma vez mais, neste cenário marcado pela ambição e pela vontade de transformação, que a coligação Juntos por Guimarães, liderada por Ricardo Araújo, renova o seu compromisso para as eleições autárquicas de 2025. Com uma vontade reforçada, um entendimento claro e uma visão conjunta, esta coligação assume-se como conhecedora dos problemas concretos: habitação, mobilidade, economia local, sustentabilidade, e denuncia o vazio de soluções vivido até aqui, apresentando respostas objetivas às necessidades dos vimaranenses. O concelho não pode continuar a alimentar ilusões vindas de quem já nada tem a acrescentar. Guimarães precisa de um caminho sério e ambicioso. Esse caminho faz-se com a coligação Juntos por Guimarães.

A coligação não se apresenta como detentora de soluções milagrosas, mas como defensora de uma visão que coloca o concelho no centro das prioridades. Basta um olhar atento aos balanços da atual gestão para perceber que as promessas eleitorais se transformaram em pó e o entusiasmo dos primeiros anos deu lugar à resignação. O acordo renovado entre o PSD e o CDS-PP, materializado nesta coligação, é um sinal de coesão política.

O momento não tolera passividade. Porque Guimarães merece mais, exige mais e tem condições para mais. Aquilo a que hoje assistimos não é mais do que o rasto da estagnação: décadas sob liderança socialista que não souberam conjugar continuidade com evolução, oferta de habitação com viabilidade económica, mobilidade com sustentabilidade e valorização patrimonial com crescimento.

A coligação Juntos por Guimarães apresenta um projeto que pretende renovar a política local, não com retórica, mas com propostas sólidas. 2025 pode ser o ano de viragem. A vitória da Aliança Democrática nas legislativas já demonstrou que os vimaranenses recusam a estagnação. Agora, nas eleições autárquicas, terão a oportunidade de consolidar essa mudança.

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