Um concelho que ensina…
Mais do que a mudança de ano civil que acontece no final de dezembro, o “verdadeiro” ano (de trabalho) começa em setembro, depois das férias. Novos ciclos, novas ideias, novos projetos. E, por estes dias, teve início um novo ano escolar.
Através da educação, Guimarães dá-se a conhecer enquanto concelho de afetos, de laços criados entre as suas gentes e com espírito empreendedor, que projeta o futuro com esperança, com projetos inovadores, como será a Escola-Hotel (16 milhões de euros), a ser edificada nesta altura em Creixomil e que vai regenerar a zona da Cruz de Pedra numa parceria entre a Autarquia e o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA).
Um projeto e uma instituição que marcam um ciclo de 12 anos de Domingos Bragança, a par da instalação da Universidade das Nações Unidas (UNU) na Zona de Couros, que completa na próxima semana, no dia 19, o seu 2º aniversário de elevação a Património da UNESCO.
O mesmo local onde a Universidade do Minho, depois de Azurém, implantou um segundo Campus em Guimarães, sem muros, aberto à sociedade, com especial realce para a UNU, o Instituto de Design, o Teatro Jordão e a Garagem Avenida (12 milhões), hoje palco de cursos relacionados com artes performativas, cuja vizinhança passará a contar, em breve, com a Escola de Engenharia Aeroespacial, na antiga fábrica do Arquinho (13 milhões).
A Escola, independentemente do nível de ensino, é muito mais que o edificado. É um ecossistema que deve fazer com que o aluno se sinta preparado para fazer parte da construção de uma sociedade de valores, contribuindo para a formação cívica e crescimento social dos nossos jovens, na diária missão de criarmos uma sociedade de relações democráticas e solidárias.
Hoje, Guimarães tem escolas com condições de excelência, modernas e renovadas nas suas infraestruturas, projetos inovadores, estando mais habilitadas para continuarem a formar, com rigor e exigência, as gerações do nosso concelho e do nosso país.
Os novos Centros Escolares de Ronfe (1,7 milhões) e de Vermis, em Moreira de Cónegos (2 milhões), a irreconhecível EB2,3 das Taipas (9 milhões), a surpreendente EB2,3 de São Torcato (7 milhões) e as futuras remodelações e ampliações da EB2,3 Pevidém (12 milhões) e Santos Simões (15 milhões), ao qual se junta o Pavilhão da EB2,3 São Torcato (2 milhões) são exemplos de um investimento na ordem dos 50 milhões de euros!
Nestas contas, não estão incluídas a nova Biblioteca e Pavilhão Desportivo da Escola João de Meira, cujo projeto está praticamente concluído. Nem as apostas feitas nas escolas de ensino básico um pouco por todo o concelho de Guimarães.
Entre elas: Fafião (Briteiros Santo Estêvão), Soutelo e Agostinho da Silva (Abação), Selho, S. Cristóvão, Monte e Carreiro (Agrupamento Virgínia Moura, Moreira de Cónegos), Casais e Poças (Prof. Abel Salazar, Ronfe), Além Sande e Tulha Velha (Arqueólogo Mário Cardoso, Ponte) e Motelo (Fernando Távora, Fermentões).
Se a Escola semeia os valores fundadores da Democracia, Guimarães tem-se distinguido, igualmente, pela apresentação de projetos inovadores, que colocam o nosso concelho na linha da frente dos resultados escolares!
Nesta última década, a NUT III, que corresponde ao território das Entidades Intermunicipais, passou do fundo da tabela do insucesso e do abandono escolar para um caso de sucesso, que tem motivado vários estudos…
Todos sabemos, mas importa não esquecer. É na escola, principal meio de aquisição de conhecimento e de desenvolvimento de competências, que os nossos filhos têm de obter as qualificações profissionais e pessoais que necessitam para construírem o seu futuro e de um Portugal melhor, mais desenvolvido e sustentável. E Guimarães tem sido uma boa aluna…
PS:. Na semana que passou, no dia do regresso às aulas, as escolas receberam os resultados das provas nacionais dos alunos do 4º e do 6º ano, realizadas no final do último ano letivo. E Guimarães está à frente…