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ASMAV reencena “A grande serpente”, obra que marcou o teatro de Guimarães

Redação
Cultura \ segunda-feira, fevereiro 14, 2022
© Direitos reservados
Estreada em 1994, a encenação de Moncho Rodríguez voltou ao palco em 2019, num solo, e vai ser reinterpretada em 2022, seguindo o processo original de criação comunitária ao longo de cinco meses.

Hoje Centro de Ciência Viva de Guimarães, a fábrica Âncora recebeu, a 02 de julho de 1994, uma peça de teatro com cerca de 40 atores, entre os quais Vítor Hugo Pontes, José Eduardo Silva e Joana Antunes, nomes que se viriam a afirmar no panorama artístico nacional. Naquele anfiteatro, deslizou então A grande serpente, obra com texto de Racine Santos e encenação de Moncho Rodríguez que inaugurou a atividade da Oficina de Dramaturgia e Interpretação Teatral, o futuro Teatro Oficina. Precisamente 28 anos depois, a criação vai regressar ao palco por iniciativa da Associação de Socorros Mútuos Artística Vimaranense (ASMAV), avançou a instituição nesta segunda-feira.

A reinterpretação de A Grande Serpente vai seguir “o mesmo modelo” que conduziu à apresentação da encenação original: uma “criação artística participativa”, com ateliers de teatro, dramaturgia, criação cenográfica e encenação, sob a direção de Moncho Rodríguez, com assistência de Francisco Leite Silva, ator que deu corpo a Arão na peça original e a cara ao filme promocional das Aldeias Históricas de Portugal, considerado o Melhor Filme de Turismo do Mundo em 2021, pelo Comité Internacional de Festivais de Filmes de Turismo.

Tal como em 1994, a “comunidade vimaranense” providencia os “atores principais”, reitera a ASMAV, a mais antiga associação não religiosa do concelho, fundada em 1866. Assim, as inscrições para a participação nas oficinas de formação e na encenação estarão abertas até ao dia 26 de março, através de um formulário online. Essas oficinas vão-se realizar em dois ou três dias por semana, das 19 às 21h30, na sede da ASMAV, na rua Gil Vicente.

Em 2019, o regresso da encenação de Moncho Rodríguez ao palco esteve programada num solo de João Pedro Vaz, o então diretor do Teatro Oficina, mas não chegou a ser apresentado. 

 

Correção às 21:16: O Jornal de Guimarães escreveu que a A Grande Serpente foi apresentada em 2019, num solo de João Pedro Vaz. No entanto, a peça não foi apresentada, apesar de ter sido programada.

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