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De Guimarães a Coimbra, já há comissão para os 100 anos de Santos Simões

Redação
Sociedade \ terça-feira, outubro 25, 2022
© Direitos reservados
São 25 as entidades e pessoas envolvidas nas comemorações dos 100 anos do nascimento de um dos maiores vultos do século XX vimaranense, na cultura, no associativismo e na luta pela democracia.

O centenário do nascimento de Joaquim Santos Simões assinala-se a 12 de agosto de 2023, e a comissão para homenagear uma figura que marcou Guimarães durante a segunda metade do século XX, na resistência à ditadura, no Cineclube, no Círculo de Arte e Recreio, no Convívio, na Sociedade Martins Sarmento, como professor, na antiga Escola Comercial e Industrial de Guimarães, está já formada.

A constituição da equipa responsável pelo centenário de uma “referência incontornável na cultura, na política e na sociedade portuguesa”, “símbolo da resistência ao fascismo”, “professor emérito”, “intelectual humanista”, escreve a Câmara Municipal de Guimarães, vai ser discutida e votada na reunião do executivo municipal de quinta-feira.

Na proposta que consta da agenda, a autarquia deseja “promover um conjunto de manifestações que celebrem a vida e legado do cidadão, professor e intelectual que marcou indelevelmente a sociedade vimaranense”, envolvendo a família, as entidades às quais se dedicou não só na cidade-berço, mas também em Coimbra, onde se licenciou em Matemática e dinamizou o Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC) como diretor, encenador e ator.

Natural da vila de Espinhal, no concelho de Penela, distrito de Coimbra, Joaquim Santos Simões participa, durante a década de 40, nos movimentos que reivindicam liberdade associativa à Associação Académica de Coimbra e no Movimento de Unidade Democrática Juvenil, tendo apoiado a candidatura de Norton de Matos para a Presidência da República em 1948. Nessa altura, já dinamizava o TEUC.

Em 1957, enquanto professor de matemática, confronta-se com dois concelhos onde pode ser colocado: Silves ou Guimarães. Escolhe Guimarães – a Escola Industrial e Comercial – e revela-se fundamental para agitar a vida cultural da cidade, no Círculo de Arte e Recreio ou com o Cineclube, fundado a 17 de maio de 1958. Nesse período, torna-se também ativo na oposição ao regime de Salazar, sendo um dos nomes de proa do movimento designado Democratas de Braga.

Depois do 25 de Abril, foi membro do MDP-CDE e envolveu-se com instituições como a cooperativa O Povo de Guimarães e a Cercigui. Presidia à Sociedade Martins Sarmento, quando morreu a 23 de junho de 2004.

 

Entidades e individualidades na Comissão dos 100 anos de Santos Simões

Câmara Municipal de Guimarães (representada pelo vereador Paulo Lopes Silva)

Família de Santos Simões (representada pela filha, Isabel dos Santos Simões)

Agrupamento de Escolas Santos Simões

Arquivo Municipal Alfredo Pimenta

Associação de Estudantes da Universidade de Coimbra;

Biblioteca Municipal Raul Brandão

Casa Família Oliveira Guimarães (Espinhal – Penela)

Cercigui

Cineclube de Guimarães

Círculo de Arte e Recreio

Comissão do Centenário dos Democratas de Braga (representada por César Machado e Wladimir Brito)

Convívio – Associação Cultural

Escola Secundária Francisco de Holanda

Freguesia de Espinhal

Infantário Nuno Simões

Município de Penela;

Sociedade Martins Sarmento

Sociedade Musical de Guimarães

Universidade do Minho

António Emílio

Carlos Poças Falcão

Gama Brandão

Henrique Barreto Nunes

José Manuel Mendes

Fernando Capela Miguel

Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (aguarda-se confirmação)

Universidade de Coimbra (aguarda-se confirmação)

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