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PAN lamenta demora no socorro de um animal atropelado

Redação
Sociedade \ segunda-feira, novembro 08, 2021
© Direitos reservados
Para a Concelhia de Guimarães, o intervalo de 01h30 para um resgate de um animal em 30 de outubro mostra que o piquete de intervenção rápida prometido pela Câmara não está a atuar.

A Concelhia de Guimarães do PAN reitera que o “piquete de intervenção rápida” para socorro de animais em “situações urgentes” não está a funcionar, depois de prometido numa reunião com a Câmara Municipal, decorrida em julho.

Em comunicado, o partido lamentou o facto de a autarquia vimaranense não ter ainda esclarecido as razões para o facto o Centro de Recolha Oficial Animal de Guimarães (CROA) ter socorrido um animal atropelado em 30 de outubro, uma hora e meia depois da primeira chamada a dar conta do acidente, com o responsável pela tarefa a demonstrar desagrado por ter de fazer o resgate.

“Para quando o piquete de intervenção rápida prometido numa reunião de julho? E como pode o executivo, que se autodenomina sustentável e amigo do ambiente, tratar ainda os seus animais como coisas, continuando a não ter, para além do horário diurno habitual, uma equipa preparada para este tipo de resgate?”, questiona o PAN, lamentando não ter ainda recebido esclarecimentos da autarquia.

Integrada na comissão concelhia do partido, Isabel Rodrigues afirmou ao Jornal de Guimarães que já recebeu “várias situações de queixa” associadas a resgates do CROA e lamentou o que considera a incapacidade do município em acorrer a “situações urgentes”.

“Recebemos várias situações de queixa, de algumas pessoas que se identificam e de outras que não. Em julho, reunimos com o CROA. Achámos de extrema importância haver um piquete de intervenção e resgate de animais em situação grave, de intervenção rápida, pois foi atropelado e está em sofrimento. Foi-nos garantido no canil, e eu estava lá, em julho, que existe um piquete de intervenção para situações urgentes”, acrescentou.

No caso mais recente, o cidadão que “atropelou acidentalmente” o animal e uma outra cidadã que presenciou o caso ligaram à PSP de Guimarães e obtiveram o contacto de um funcionário do CROA, que, na hora em que chegou ao local, alegou não ter de “fazer aquele serviço”.

“Não foi muito simpática a resposta do outro lado e ainda menos simpática quando chegou. O que foi dito quando chegou ao local é que não teria de fazer aquele serviço. Estava a fazer o serviço, porque teve a boa vontade de o fazer”, frisou a responsável.

Isabel Rodrigues lamentou ainda que o canil e o gatil não estejam a funcionar por 24 horas e que o horário entre as 03:00 e as 07:00 não tenha atendimento.

O Jornal de Guimarães tentou ouvir a Câmara Municipal de Guimarães, mas não obteve resposta até ao momento.

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