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Conversas com Gil Leitão, candidato da IL à Câmara Municipal de Guimarães

Redação
Política \ sexta-feira, setembro 03, 2021
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Gil Leitão, cabeça de lista da Iniciativa Liberal à Câmara Municipal de Guimarães foi o convidado para mais uma edição das “Conversas”.

Filho de emigrantes portugueses em França, viveu até aos oito anos em Clermont-Ferrand até que os pais decidiram regressar a Portugal. Desses primeiros anos não guarda especiais recordações, apenas permanecendo o que define por “pequenas lembranças”. É aí que faz os primeiros anos da escola primária, mas que repetirá em Portugal, o que fazia de si o aluno mais velho da turma. Não retém motivos de especial ressonância dos primeiros anos da escola primária, em Nespereira, tal como nos escalões seguintes da escolaridade obrigatória. Na Secundária Martins Sarmento não intervém na associação de estudantes ou na comissão das festas Nicolinas. Todavia, participa ativamente nos seus diferentes tempos, com especial destaque para o Pinheiro, tradição que ainda hoje mantém, agora já acompanhado pelos filhos.

No final do ensino secundário resolveu matricular-se numa escola profissional, o que representou um novo atraso no percurso escolar. Contudo, uma tal opção tinha a vantagem de conferir uma melhor preparação para a entrada no mercado de trabalho. Mais tarde, depois dos trinta anos, já casado e com filhos, regressa à escola e concluiu a licenciatura em Engenharia de Sistemas de Informação, na Universidade do Minho. O retorno aos estudos não resultou apenas da necessidade de adquirir novas competências mas igualmente do que descreve como sendo o “sentir que faltava algo” e acrescenta: “Gosto de ser um exemplo e naquele caso queria ser um exemplo para a minha filha. Esse foi um dos motivos”.

Tendo entrado no mundo do trabalho logo que concluiu os estudos, teve várias ocupações, desempenhando atualmente funções na área da higiene, segurança e qualidade. Ainda que haja relação próxima com a formação académica, sentiu necessidade de encontrar uma profissão que lhe permitisse estar mais próximo da família. Como salienta “Considero a família como um “nós” e eu, como membro da minha família, eu estando bem, a família estando bem, o “nós” está bem!”

Nunca teve uma grande apetência para participar na vida associativa já que se declara acima de tudo um “espectador”. Contudo, no presente sentiu uma forte necessidade de intervir politicamente por variadas razões, apontando, entre outras, o que define como sendo uma “repetição dos mesmos temas e problemas”. Igualmente a ausência de perspetivas para os jovens, muitos deles forçados a aceitar empregos mal remunerados ou mesmo à emigração, contribuiu para intervir ativamente no atual tempo político.

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