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Bragança realça marcas “ambiental, social e territorial” no mandato

Tiago Mendes Dias
Política \ domingo, agosto 15, 2021
© Direitos reservados
No balanço do mandato prestes a terminar, o presidente da Câmara e candidato do PS às próximas eleições vincou a ação orientada para o bem-estar da população e a promoção da coesão territorial.

Perante os restantes candidatos socialistas à vereação municipal e vários outros quadros do partido, Domingos Bragança vincou a intenção de tratar a cidade e o restante território concelhio com “o mesmo carinho”, caso seja eleito para o terceiro e último mandato como presidente da Câmara Municipal nas Autárquicas de 26 de setembro.

“Como na cidade e no centro histórico, vamos ter o mesmo cuidado em todas as partes do território, seja em Airão ou em Vermil, seja em Gonça ou em Lordelo, em Pevidém ou Caldas das Taipas, ou Oleiros e Figueiredo. Vamos cuidar desse território com o mesmo carinho que cuidamos da cidade”, sublinhou, no discurso que acompanhou o balanço do mandato prestes a terminar, numa cerimónia decorrida na antiga fábrica Freitas & Fernandes, agora sede da Universidade das Nações Unidas, em Couros.

Para o recandidato a Santa Clara, qualquer intervenção urbana ou patrimonial no território vimaranense deve ter projetos bem pensados, com “escultores, artistas e arquitetos”, com o intuito de valorizar as diferentes áreas, quer para fruição dos vimaranenses, quer para a atração de mais visitantes ao concelho. “Todas as freguesias são Guimarães. Independentemente de onde vivamos, somos todos vimaranenses. Esta é a marca do candidato a novo mandato para a Câmara Municipal”, reiterou.

Além da coesão territorial, o autarca socialista enalteceu ainda as marcas “ambiental e social” do ciclo político iniciado em 2017. Além do esforço para Capital Verde Europeia – não valeu a distinção em 2020, apesar do município ter obtido o quinto lugar entre 13 candidatos -, Bragança salientou que as futuras ecovias do Ave, do Selho e do rio Vizela, em Moreira de Cónegos e Lordelo, vão disponibilizar novos percursos cicláveis, “defender a fauna, a flora e as massas de água das zonas baixas do território” e abrir à porta à requalificação do património construído à margem das linhas de água.

“Esses percursos cicláveis fazem com que possamos reabilitar o edificado existente: os moinhos, os açudes, tudo isso. Nesse edificado, podemos ter zonas de bem-estar ou de repouso. Podem servir de minibibliotecas, de café ou de centros de interpretação da natureza”, disse.

O ainda presidente da Câmara relembrou ainda o trilho pedestre que vai ligar o Parque da Cidade e o alto da Penha, valorizando a “experiência de proximidade” com a natureza, e argumentou que o “maior inimigo” da “sustentabilidade e da consciência ecológica” é a pobreza.

O líder socialista vincou a obrigação de “políticas públicas” rumo a “uma sociedade menos desigual”, com cidadãos que tenham cada vez mais recursos económicos e “literacia científica e social”. “Temos de fazer com que haja desenvolvimento económico e apoio às famílias mais carenciadas. É preciso alavancagem para quer as gerações presentes e futuras melhorem”, disse.

Ao fazer a retrospetiva do mandato, Domingos Bragança mencionou ainda o trabalho nas áreas da educação, da ciência, da cultura, do desporto e do turismo, bem como as medidas de apoio no âmbito da pandemia de covid-19.

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