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O escutismo em Guimarães comemora 100 anos

Alfredo Oliveira
Opinião \ quinta-feira, maio 16, 2024
© Direitos reservados
Foi a 18 de maio de 1924 que Guimarães constituiu o seu núcleo escutista, numa cerimónia realizada na Igreja de Nossa Senhora da Oliveira.

Foi a 18 de maio de 1924 que Guimarães constituiu o seu núcleo escutista, numa cerimónia realizada na Igreja de Nossa Senhora da Oliveira.

O destaque desta edição vai para o centenário desta organização que tem marcado muitas gerações. Como dizem, quem passa por lá, escutista uma vez, escutista para sempre. Referem as capacidades que foram desenvolvendo com o passar dos anos nas diversas atividades promovidas pelos diferentes agrupamentos.  O desenvolvimento de um espírito de liderança e trabalho de equipa, a responsabilidade, o respeito e a solidariedade, são os aspetos comummente referidos pelos escutistas e ex-escutistas.

Esta associação, promovendo uma educação não formal, tem como missão a formação do caráter dos jovens, tendo sempre presente a defesa do ambiente, que, como reforça Alexandre Novais, chefe do Núcleo de Guimarães, “ajuda a educar jovens para a sociedade em complemento com os pais e a escola”.

É esta relação com a escola que lança alguns dos problemas que os diferentes agrupamentos atravessam no momento mais recente. A situação não é só causada pela diminuição de jovens ou pela pandemia. José Miguel Salgado, coordenador do programa do centenário e antigo chefe do Núcleo de Guimarães, reconhece que não é fácil competir com as “agendas loucas” dos jovens do mundo atual. Aponta a concorrência do futebol, bem como outras atividades extracurriculares e mesmo as explicações escolares, pois os “pais esperam muito dos filhos e querem as melhores notas possíveis”.

Ao longo de oito páginas damos conta de várias experiências vividas pelos diversos agrupamentos que existem no concelho.

Damos conta das expectativas de renovação desta organização, que espera crescer em número e continuar a ajudar os jovens a serem “cidadãos do mundo”, no sentido de promoverem uma “sociedade mais justa, fraterna e coesa”.

 

Num projeto jornalístico nos tempos atuais, apesar de ainda haver leitores assíduos que não dispensam o jornal em papel (cada vez menos e numa determinada faixa etária), o universo digital é quem domina claramente. A realidade do mundo do jornalismo mostra esse mesmo sentido, apesar de tal não significar que essa visão seja partilhada, mas determinadas circunstâncias e os tempos que atravessamos levam a que sejam tomadas certas decisões.

Assim, passados três anos, o Jornal de Guimarães em Revista, num reposicionamento editorial, deixa de ser publicado de uma forma regular, mensalmente, em papel.

Boas leituras!

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